Novas tecnologias trazem mais produtividade ao gestor

Os varejistas de lojas físicas já estão percebendo que será necessário investir em tecnologia para manter a competitividade no mercado e encantar os clientes com experiências de compra únicas. Opções não faltam para isso: espelho inteligente, mostruário interativo, check-out facilitado e muitas outras novidades voltadas para o consumidor.

Por outro lado, tão importante quanto a experiência do cliente é o trabalho da retaguarda e do gestor da operação. Com o tempo cada vez mais escasso, é fundamental buscar por produtividade e ter opções que possibilitem alcançar mais resultados com menos recursos. Apesar do cenário comum, hoje já não é mais viável perder 3 horas para conseguir tirar um relatório e então tomar uma decisão, principalmente quando existem alternativas mais rápidas. O varejo está mais ágil e as decisões estratégicas precisam acompanhar o mesmo ritmo.

As tecnologias voltadas para a gestão da loja trazem grandes oportunidades de melhoria na performance e eficiência da operação, mas, ao mesmo tempo, requerem mudanças significativas no modelo de negócio e no dia a dia do gestor.

Transformação digital e cultural

Pensar em otimização de processos por meio da tecnologia exige antes uma transformação na cultura organizacional. Gestão baseada em achismos, processos burocráticos e demorados e dificuldade no acesso e leitura de dados são alguns pontos que precisam ser mudados e é aqui que temos grandes oportunidades para quem se adaptar primeiro.

Por exemplo, ainda é comum as decisões feitas no feeling, fazer novos pedidos de produtos baseados no “eu acho que esses itens estão saindo mais porque parecem estar em falta no estoque”. O problema aqui é que a chance de essa impressão estar errada é grande – talvez o produto só esteja fora do lugar no estoque, entre outras possibilidades – e a consequência de comprar itens que não se necessita é o prejuízo financeiro de tê-los parados em estoque.

Quem faz gestão com base em achismos pode acertar? Sim, claro que pode. Mas quanto tempo levará para tomar a decisão certa? O quão assertiva essa decisão será? Com o mercado competitivo que temos hoje, não há margem para erros ou para ações atrasadas. A concorrência já está inovando; quem quiser se manter em pé precisa acompanhar a mudança.

Ao se basear em dados reais da operação, essa decisão será mais assertiva, uma vez que se saberia rapidamente quais produtos estão em estoque e quais realmente estão com boa saída. Esse é um exemplo simples, mas as aplicações são diversas.

Com dados concretos, é possível visualizar picos de vendas fora das datas especiais e analisar o motivo de eles terem acontecido (campanha de marketing, promoção, evento na loja, viral nas redes sociais etc). Outra possibilidade é entender tendências de produtos em determinados períodos, além dos clássicos “material escolar” em janeiro ou “biquíni” no verão. Baseando-se nesses pontos, você também terá um entendimento real sobre o público-alvo: quem é ele, o que consome, quando o faz e em quais circunstâncias.

Os gestores tradicionais vão precisar reaprender algumas coisas e isso não é perda de tempo, pois o ganho em produtividade ao utilizar a tecnologia como aliada vem logo, em curto prazo.

A tecnologia como ferramenta e não como fim

É fundamental entender que a tecnologia não é o fim, mas uma ferramenta na mão dos gestores para melhorar as decisões e automatizar as tarefas operacionais. Como comentado anteriormente, não há motivos para um gestor (ou qualquer pessoa) perder tempo com algo que poderia ser feito por uma máquina de forma mais rápida e precisa.

Vamos voltar ao exemplo do relatório falado no começo do texto. É comum um gestor ter que tirar diversos relatórios, exportar e depois montar uma planilha com todas essas informações para poder fazer análises críticas da operação, como a venda de um grupo de produtos em um período. Essa é uma tarefa corriqueira, entre tantas outras análises que se precisa fazer. Imagine quanto mais poderia ser feito se, em vez de 3 horas, isso demorasse 30 minutos ou menos? É nesse momento que entra a tecnologia.

Ferramentas de análises de dados, que podem integrar informações de diferentes frentes de trabalho do gestor, trazem produtividade por desafogar tarefas operacionais e ainda possibilitam insights que antes passariam despercebidos.

Tecnologia de ponta também para redes.

Em uma rede ou franquias, uma ação de compra de produtos ou análise de estoque e saída de itens precisa ser feita de forma rapida. Uma demora de duas semanas entre detectar o problema e traçar uma estratégia prejudica o desempenho do mês e até do trimestre. Quanto maior e mais fácil o acesso à informação por parte da rede, mais rápidas podem ser as decisões e mais produtiva será a rotina dele e da equipe como um todo.

A escolha das tecnologias certas, o bom uso delas e a melhora da produtividade no dia a dia do gestor da loja significa manter-se competitivo e vivo no mercado de hoje. As marcas precisam usar seus recursos estrategicamente para oferecer a melhor experiência de consumo para o cliente e ainda melhorar o seu faturamento. As novas tecnologias vêm ao encontro desse objetivo; elas servem como uma verdadeira ferramenta de gestão e estão acessíveis desde o microempresário até as gigantes varejistas.

Utilize a tecnologia a seu favor.

Chegamos ao fim da nossa conversa e acredito que se você chegou até aqui, o assunto de certa maneira é parte de alguma forma dos processos do dia a dia do seu negócio.

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