
Vendas no Varejo em Alta: Projeções Otimistas para o Fim de 2025 e Início de 2026
O varejo brasileiro está respirando aliviado com as últimas projeções do Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV) nominal, divulgado pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Os dados apontam para um crescimento animador: 5,0% em novembro de 2025, 3,2% em dezembro e 2,3% em janeiro de 2026, todos em comparação aos mesmos meses de 2024. Esses números consideram a participação das atividades no volume total de vendas do comércio varejista, medido pelo IBGE, e representam uma recuperação bem-vinda após um outubro de crescimento modesto de 2,3% no nominal.
No entanto, ao ajustar pela inflação (IPCA), o cenário fica mais nuançado: uma leve alta de 0,5% em novembro, seguida de quedas de 1,3% em dezembro e 2,5% em janeiro. Isso destaca a importância de monitorar o poder de compra real em meio a uma economia ainda em transição. O presidente do IDV, Jorge Gonçalves Filho, resume o contexto: “O resultado de outubro foi influenciado pela intenção de consumo das famílias, que caiu 0,5%, a terceira queda seguida”. Apesar disso, o otimismo prevalece, impulsionado por fatores como a queda nos juros e um e-commerce em franca expansão.
Neste artigo, vamos explorar esses dados em detalhes, com um olhar especial para o setor de materiais de construção – um dos mais impactados pela volatilidade recente –, e discutir o que isso significa para os varejistas no dia a dia.
Desempenho Setorial: Recuperação Gradual no Horizonte
O varejo é um mosaico de realidades setoriais, e outubro de 2025 ilustra isso bem: a maioria dos segmentos cresceu, exceto móveis e eletrodomésticos e materiais de construção, que registrou uma queda de 1,4% em relação a outubro de 2024. Essa retração no setor de construção reflete desafios como o ajuste no mercado imobiliário e a dependência de crédito para reformas e obras.
A boa notícia vem das previsões para os próximos meses, especialmente para materiais de construção:
- Novembro 2025: Crescimento de 1,0%
- Dezembro 2025: Avanço de 3,6%
- Janeiro 2026: Alta de 1,6%
Esses percentuais nominais sugerem uma retomada sazonal, com o fim de ano impulsionando compras de itens para o lar, como tintas, ferramentas e acabamentos. Outros setores, como vestuário e supermercados, também contribuem para o quadro positivo geral, mas o foco em construção é vital para lojistas que lidam com margens sensíveis a volumes e flutuações econômicas.
Fatores Econômicos no Comando: De Quedas a Impulsos
Por trás dos números, há uma teia de influências. A terceira queda consecutiva na intenção de consumo das famílias (–0,5% em outubro) sinaliza cautela, mas contrabalança com:
- Juros em baixa: A Selic mais acessível facilita o crédito, estimulando compras parceladas em setores como construção.
- E-commerce em ebulição: De acordo com a Pesquisa da Neotrust CONFI, o faturamento online atingiu R$ 8,43 bilhões no Dia das Crianças de outubro, um salto nominal de 25% ante 2024. Isso reforça o papel do digital como motor de vendas, especialmente em promoções sazonais.
- Inflação sob controle relativo: Apesar das retrações reais projetadas, a estabilidade em commodities ajuda a preservar a confiança.
Desafios persistem, como a inflação em insumos para construção e a volatilidade no emprego, mas o quadro geral aponta para uma estabilização em 2026.
Estratégias para Varejistas: Transformando Projeções em Ação
Para quem atua no varejo – especialmente em materiais de construção –, essas projeções são um roteiro para o sucesso. Aqui vão dicas práticas:
- Aproveite o sazonalismo: Foque em campanhas de Black Friday e Natal com bundles de produtos para reformas, destacando descontos em itens de alto giro.
- Integre omnichannel: Com o e-commerce crescendo 25%, sincronize estoques e preços entre físico e online para capturar vendas híbridas.
- Monitore o consumo familiar: Use dados como o IAV-IDV para ajustar estoques em tempo real, priorizando itens essenciais em cenários de intenção de compra em baixa.
- Invista em crédito facilitado: Parcerias com financiadoras podem impulsionar vendas de valores mais altos, como em projetos de obra.
- Acompanhe a inflação: Ajuste preços dinamicamente para manter margens sem perder competitividade.
O varejo que age com agilidade nesses ventos sairá fortalecido.
Conclusão: Um Fim de Ano de Oportunidades
As projeções do IDV pintam 2025 como um ano de fechamento positivo para o varejo, com o setor de materiais de construção se recuperando a um ritmo promissor. Nominalmente, os crescimentos de 5,0%, 3,2% e 2,3% abrem portas para expansão; ajustados pela inflação, eles lembram da necessidade de foco no valor real para o cliente. Como disse Gonçalves Filho, o e-commerce de R$ 8,43 bilhões no Dia das Crianças é prova de que o digital está ajudando a puxar a carruagem – mas o sucesso depende de uma visão integrada.
Fonte: Revista Anamaco – “Vendas no varejo devem subir até janeiro”
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